Speotyto cunicularia


Coruja Buraqueira : Família strigiadae ordem strigiformes Speotyto cunicularia* ( Molina, 1782)
nomes:Coruja-buraqueira ou Coruja do campo / Burrowing Owl / Lechucita de lãs viscacheras / Mochuelo de hoyo
*Speotyto – do grego speos = caverna, habitar em caverna +gênero Tyto = coruja, mocho; cunicularia – do latim cunicularius = mineiro ( cuniculus = passagem ou caminho no subsolo, numa mina subterrânea).

Uma exceção no mundo das corujas, pois alem de seus hábitos crepusculares e noturnos, podem ser encontradas durante o dia, ao longo de estradas vicinais, postes, cercas, vocalizando e movimentando a cabeça para frente e para trás

Alimentação: artrópodes variáveis a proporção maior são besouros, podem também se alimentar em menor proporção de pequenos anfíbios, mamíferos, passarinhos, roedores e répteis.
Sua distribuição geográfica, com base em literaturas se estende por quase toda a América latina, com exceção dos Andes, Peru, Venezuela, Guianas, Amazonas e estados do norte do Brasil.

Uma história por trás da imagem
Viajando pelo interior precisamente Monte azul Paulista, Paraíso, Bebedouro e Marcondesia, cidades do noroeste do estado São Paulo. Acompanhava meu pai, por caminhos da sua infância, estradas de terra e caminhos entre plantações de cana de açúcar, café, laranja. Muita coisa mudou as tendências e mudanças econômicas mudaram a forma das colheitas e o que plantar, hoje ate mesmo seringueiras podem ser encontradas em locais onde os laranjais imperavam, mais ao longo desde mais de cinqüenta anos sem retornar, a grande mudança foram os loteamentos, onde outrora eram sítios e chácaras, o que realmente permanece com pouca alteração são os hábitos das corujas-buraqueiras, ao longo da estrada mostrando-se presente em mourões de cerca, vocalizando e movimentando a cabeça num ritmo pra frente... pra trás. Um fato interessante: por possuírem tarsos-metatarso longos, tem hábitos terrícolas; o mais observado e o uso dos pés para escavarem um túnel no solo, no qual constrói seu ninho, isto quando não usa um buraco abandonado pelos tatus. Capim ou esterco seco materiais fartamente encontrados nestas plantações, ficam no fundo deste túnel, onde em geral a fêmea põem ate quatro ovos brancos, o casal se reveza na incubação que dura de 23 ou 24 dias. Nos ninhos, que observei e pode fotografar, possuíam dois ou três filhotes, estes pareciam mais fantasmas de seus pais, eram brancos acinzentados e feios.


Estes comportamentos e hábitos citados acima, foram notados na região e nos momentos anteriores e posteriores ao serem fotografados, para obter mais informações detalhadas sobre esta espécie em outras áreas, o melhor é aprofundar sua pesquisa em sites especializados. Este web site se destina a um publico heterogêneo, sua variação de navegadores, vai dos que desejam conhecer um pouco de um subjetivo com detalhes e aqueles que desejam imagens para completarem suas pesquisas, teses e reportagens. Lembramo-nos, que a utilização das imagens e os direitos de usos, devem ser obtidos através do contato com o fotografo responsável pela imagem ( ronald_peret@yahoo.com ),o texto acima se trata de uma referencia pessoal, não tendo valor cientifico, para alguma correção ou acrescentar mais informações, entre em contato ou deixe seu comentário abaixo.
Local e outros dados
O interessante em um dos locais, aonde foi fotografada as corujas-buraqueiras, e das mesmas adotarem uma aparição diurno-noturnas, mesmo quando fotografados dentro do perímetro urbano. Vale lembrar que certo cuidado deve ser tomado, com respeito ao approach, como a maioria das aves, defendem seus ninhos de maneira furiosa.
Dicas e outras informações
Dica: Como este web site destina também a fotógrafos amadores, alunos dos workshops da Imagem natural e outros interresados, a tática usada foi uma aproximação lenta, estudar os pontos de parada, a rotina natural e por ultimo só movimentar quando um outro elemento, despertar o interesse e assim a desatenção para com a nossa chegada.

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